“Você quer sobre maturidade emocional? Espero que sim, porque quase ninguém quer e todo mundo deveria.

Você já ouviu a frase: tal pessoa não tem maturidade!? Você já sentiu sobrecarregado de emoções, triste, angustiado, ansioso, furioso? Você sabe quem é você e como você é?

Todas essas coisas estão ligadas. O que chamam de maturidade emocional por ai (porque eu particularmente não gosto da palavra maturidade) está ligado ao quanto nos conhecemos e ao quanto somos íntegros a quem realmente somos. E eu realmente acredito que se não falarmos sobre isso, o mundo em que vivemos hoje tende a piorar.

Nós temos muitos autores explorando e pesquisando o impacto da inteligência emocional e da consciência emocional na nossa sociedade e nas organizações. Eu mesmo tenho trabalhado com isso nos últimos 10 anos, mas penso que ainda não é suficiente.

Os maiores problemas das organizações e do mundo hoje estão ligados as relações e a falta de conhecimento emocional que temos de nós e dos outros. Criamos filhos, alunos e trabalhadores para vencer, para estarem certos, para lutarem. Esquecemos de criar pessoas que sentem, que se conhecem e que não precisam se defender, não porque são fracas, mas porque entendem o outro e a si e não se sentem ofendidas pelas reações emocionais dos outros ou suas próprias.

Brené Brown, socióloga e autora de best sellers nesse tema, refere-se a integridade como: escolher a coragem ao conforto e escolher o que é certo ao que é prazeroso. Adoro esse conceito! Quando conseguimos praticar a integridade dessa maneira, conseguimos começar a entender as nossas emoções, o que nos tira do sério, o que nos faz feliz, o que nos dá medo. O fato é que não tem evolução emocional e não há maturidade se não existe integridade e autoconhecimento. Se um líder não sabe como ele realmente é e se escolhe o conforto à coragem, ele não conseguirá alcançar o seu melhor e o melhor dos outros e irá se “defender” mais do que “agir” com integridade, minando os relacionamentos a sua volta.

Se não conseguimos ter essa clareza de quem somos, não conseguimos entender quem é o outro, nos colocamos em relacionamentos filtrados pelos nossos medos e reações. Porque a emoção faz parte de nós, não temos como não senti-la ou administra-la. Se travamos a emoção, não sentimos nada e iniciamos um processo de disputa com os outros. podemos até achar que isso é maturidade, mas não é. Maduro é aquele que conhece os seus sentimentos e escolhe a coragem de mostrá-los sem as defesas de poder, agressividade, ironia. Maduro é aquele não precisa ter idade, mas precisa ter vontade de se saber quem realmente é e colocar em cheque aquilo que acha de si mesmo.

O dia em que todos entendermos que crescer emocionalmente quer dizer entender as suas emoções e não controlar as emoções, estaremos vivendo relações pessoais e de trabalho mais justas e um mundo em crescimento espiritual sustentável.

Durante esse mês iremos falar sobre esse tema e dar algumas dicas de como melhorar ou aumentar a sua percepção emocional. Se você se interessa, fique atento aos posts e videos. Se você é líder e quer trabalhar isso na sua organização, podemos ajudá-lo.”

Franciele Maftum

Fique ligado em nossos canais, estamos sempre falando sobre o tema.

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