O profundo poder de contar histórias pode transformar pessoas e organizações. É só pensar em como as crianças aprendem valores através das histórias infantis. Com as coisas acontecendo rapidamente ao seu redor, as pessoas costumam se apegar ao passado coletivo procurando um tipo de segurança que possa inspira-las e ajuda-las na tomada de decisões futuras e nas escolhas difíceis.
Uma história bem escolhida pode oferecer uma perspectiva para a resolução inovadora de problemas, proporcionando uma experiência de empatia e transformação, que todos nós podemos facilmente nos identificar.
Não causa surpresa então, a importância crescente para a gestão, de desenvolver a capacidade de contar histórias como uma poderosa ferramenta educacional para ajudar as pessoas a lidarem com mudanças. Além de ser uma forma mais eficaz de se conectar e engajar os funcionários à estratégia, crenças e motivação, pode permitir uma compreensão mais aprofundada, interpretando o passado de uma comunidade para ajudar a moldar seus valores e direção futuros. (Esse conteúdo é trabalhado no nosso curso de Engajamento de Stakeholders em Change Management).
“Só se compreendemos o passado é que podemos avançar para analisar o presente e, como a última etapa, olhar para o futuro” – Alexander Mankowsky – Mercedes Benz.
Então como utilizar o StoryTelling em processos de Mudança Organizacional?
Aqui vão algumas dicas:
1. Definir a necessidade ou oportunidade para o engajamento
Durante tempos de mudança, a história contada na empresa deve mostrar alguém fazendo uma escolha que vai contra o que seria esperado na situação atual.
2. Colecione histórias
Recolha histórias com as próprias pessoas da organização sobre como as coisas estão impactando as decisões e relações no dia a dia. Use essas histórias na organização para mostrar às pessoas que é possível errar em momentos de crise e mostre o certo a se fazer.
3. Dê sentido aos padrões e histórias
As histórias contadas devem conter os padrões do que se espera na organização e também a realidade da mesma. Contar histórias irreais não irá adiantar. Não adianta contar uma história que não faça sentido e não combine com a realidade vivenciada pelos funcionários.
4. Identifique os maiores gaps das pessoas e faça deles uma história com soluções.
5. Utilize o RH e a Comunicação para planejar, comunicar e realizar intervenções que divulguem ou reforcem o uso das histórias no dia a dia da organização.
6. Mensure os resultados: certifique-se de que o seu público irá entender a história e se necessário, faça ajustes para não comunicar o que você não quer.
A dica é que você comece tentando e veja a repercussão de suas ações!
Se quiser, comece com uma história pessoal e adicione a ela alguns itens de padrão, garantindo assim, que irá passar a mensagem correta.
As histórias podem construir pontes entre os valores e crenças abstratas dos indivíduos da organização e a materialidade do contexto que está sendo experimentado.
Boas histórias e boas mudanças!
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