Sabe aqueles momentos onde você é pego pela sua emoção e sente que não consegue ir adiante em algo que gostaria de fazer? Sabe quando você se irrita com todo mundo e “empaca” nas suas próprias convicções sobre o seu mundo ideal?
Quem está agindo por você nesses momentos são as suas crenças e, possivelmente, as suas crenças limitantes ou disfuncionais.
E como saber se as suas crenças são disfuncionais?
Crenças disfuncionais são ideias (ou sentenças) que temos sobre a nós, a vida e os outros que são baseadas no nosso histórico de vida e que nos impedem de progredir e mudar em algumas partes da nossa vida (e no trabalho).
As crenças justificam as nossas ações e também justificam os nossos medos.
Sabe também quando a gente fala algumas frases que parecem ser verdades absolutas para nós: “preciso de rapidez para ter resultado”, “preciso decidir isso sozinho” , “melhor eu confiar somente em mim mesmo”? E quando situações acontecem a gente tende a ficar emocional para defender essas frases (ou regras como gosto de chamar)? Isso também são as crenças agindo por você.
O esquema que acontece com a gente é mais ou menos assim:
Meus medos e desejos> minhas crenças ou regras que criei para evitar o medo > minhas emoções > minhas ações > meus resultados
Toda vez que desejamos mudar as nossas ações precisamos entender se as nossas crenças estão nos impedindo ou facilitando de fazer isso.
Ou seja, não adianta muito a gente mudar o nosso cenário e não mexer nas nossas ideais sobre nós mesmos e sobre os outros.
Pense nas ultimas experiências desconfortáveis que você vivenciou – quais foram seus pensamentos imediatos?
Eles são negativos ou positivos?
Se são negativos, avalie: eles são totalmente reais e verdades absolutas?
O que esses pensamentos te dizem sobre os seus receios?
Se você quer mudar algum resultado da sua vida, precisa mudar também as crenças limitantes sobre você e sobre o mundo.
O que fazer? Comece a monitorar o seus pensamentos automáticos limitantes, aqueles que te bloqueiam. A hora que perceber que está pensando em frases limitantes inicie um exercício de respiração contando até 4 para inspirar e até 4 para expirar. Esse é um exercício de mind fulness que te tira do estado de ansiedade mental.
Um outro exercício é na hora que estiver com a sua ansiedade elevada e pensamentos negativos engatilhados, converse com alguém de confiança e peça para a pessoa: preciso que você me ajude a pensar diferente do que estou pensando agora.
O terceiro exercício é: guarde sempre um papelzinho no seu bolso ou na sua carteira que diz: respire, isso é um pensamento automático. Você pode se afastar dele. Parece bobo né? Mas esse exercício do papel já salvou muita gente com síndrome do panico!
Espero que esse post ajude vocês!
Dicas de livros:
- Seus pontos fracos
- A mente vencendo o humor