Em artigo publicado essa semana no site da Voce RH, Eduardo Shinyashiki aborda a criatividade como uma necessidade na organização.
A pesquisadora Brené Brown publica em seu livro “ A arte de ser imperfeito” que a criatividade na organização está condicionada a:
- Permitir-se errar e não procurar a perfeição.
- Ter um ambiente de confiança, onde as pessoas possam cometer erros.
- Ter um ambiente onde as pessoas saibam lidar com a mudança de maneira vulnerável.
Então, se após ler o artigo quiser começar a explorar a criatividade na sua organização, olhe primeiro para a maneira que você avalia a si mesmo e aos outros.
Parte do processo de desenvolvimento das competências profissionais, a criatividade é algo presente em todos os seres humanos. Mesmo que sua manifestação varie de indivíduo para indivíduo, ela pode ser melhorada e potencializada a cada dia.
No contexto histórico, a palavra “criar” vem do latim “creare”, que se traduz em erguer, produzir; mas também está relacionada a “crescere”, ou seja, crescer, aumentar. No grego, a palavra “krainen” (criatividade) significa realizar, desempenhar, preencher.
Dentro das empresas, a criatividade ocupa um papel central na busca de soluções originais e inovadoras, por isso, ela é hoje considerada e tratada no contexto empresarial como patrimônio e recurso estratégico para o desenvolvimento e sucesso da empresa e cada vez mais objeto de formação e treinamentos, pois “anda” de mão dada com a inovação.
O processo criativo no âmbito profissional acontece por meio da qualidade dos nossos pensamentos, que direcionam as decisões e as ações. Criar processos e definir novos horizontes são ações estratégicas para desenvolver aptidões em todo o grupo, o que possibilita projetar resultados positivos para equipe.
O matemático Henri Poincaré definiu em 1929 um significado para a palavra criatividade: capacidade de unir os elementos pré-existentes em combinações novas, que sejam úteis. Isso desmistifica a ideia de que ela seja algo que nasça do nada, um momento de genialidade incontrolado, e passe a ser algo mais concreto.
Ser criativo exige igualmente algumas competências como flexibilidade, foco, determinação, persistência, curiosidade e autodisciplina. Desse modo, a essência do pensamento criativo permite quebrar regras existentes para criar outras que funcionem melhor ou encontrar uma aplicação nova às já existentes.
Para inovar, ou seja, desenvolver uma ideia nova e transformá-la em um processo ou produto, é necessário primeiramente ter tido a ideia. Afinal, criatividade e inovação podem ser consideradas as faces de uma mesma moeda e valores fundamentais na cultura corporativa, mas para potencializar seu processo criativo, é preciso estar aberto ao novo, superar a resistência à mudança e ir além dos esquemas mentais habituais.
(http://www.revistapn.com.br/artigos/artigo.asp?cod_materia=267)
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